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Saltador olímpico austríaco nega acusação de maus-tratos a cavalo antes da Olimpíada

Ativistas dos direitos dos animais na Alemanha apresentaram uma queixa criminal contra Max Kühner, de 50 anos, em maio de 2023, por alegações de maus-tratos aos animais. O método controverso conhecido como “active polling” envolve o uso de uma vara para golpear o cavalo durante os saltos, obrigando-o a saltar mais alto.

Kühner negou as acusações em um comunicado da Federação Austríaca de Desportos Equestres (OEPS). Ele afirmou: “Podemos comprovar, por meio de certificados veterinários oficiais, especialistas e diversas testemunhas, que nossos cavalos sempre estiveram bem. O bem-estar animal é nossa prioridade e nosso trabalho é voltado para isso 24 horas por dia.”

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O caso ainda está em apelação, e não está claro se ou quando será levado a julgamento. A OEPS expressou apoio a Kühner, mencionando que uma moção para encerrar o caso foi apresentada, reforçando que “a presunção de inocência se aplica!”

O advogado de Kühner, em uma carta à OEPS, argumentou que as alegações dos ativistas “não têm fundamento. Nenhum dos cavalos do nosso cliente foi ferido em nenhum momento.” O Comitê Olímpico Austríaco referiu-se à declaração da OEPS e a presidente, Elisabeth Max-Theurer, sugeriu que as acusações surgiram antes dos Jogos Olímpicos de forma deliberada, visando aumentar a atenção da mídia.

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A Federação Equestre Internacional (FEI) informou que contatou as federações nacionais da Alemanha e da Áustria para obter mais informações. A FEI afirmou que aguardará a conclusão do processo legal na Alemanha antes de tomar qualquer medida adicional.

Enquanto isso, ativistas na Alemanha pedem a exclusão de Kühner dos Jogos Olímpicos de Paris, cujo primeiro evento está agendado para segunda-feira.